Escarlatina: Tudo o que você precisa saber sobre essa doença infantil
- Clínica Curumim Pediatria
- 19 de mar.
- 3 min de leitura

A escarlatina é uma doença infecciosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a mesma que causa a faringite estreptocócica. Embora seja mais comum em crianças entre 5 e 15 anos, adultos também podem contrair a doença. Neste artigo, vamos explorar as causas, sintomas, diagnóstico e tratamento da escarlatina, além de dicas para prevenção e cuidados durante a doença.
Causas e Transmissão
A escarlatina é causada pela liberação de toxinas pela bactéria Streptococcus pyogenes. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com gotículas respiratórias de uma pessoa infectada, como ao tossir ou espirrar. Compartilhar objetos pessoais, como talheres ou copos, também pode transmitir a doença.
Sintomas
Os sintomas da escarlatina geralmente aparecem de 1 a 7 dias após a exposição à bactéria e incluem:
Erupção cutânea: Pequenas manchas vermelhas que se espalham pelo corpo, com textura áspera semelhante à lixa. A erupção é mais intensa nas dobras da pele, como axilas, virilha e pescoço.
Febre alta: Geralmente acima de 38,3°C.
Dor de garganta: Intensa e com dificuldade para engolir.
Língua em framboesa: A língua fica vermelha e inchada, com pequenas protuberâncias que lembram uma framboesa.
Dor de cabeça: Intensa e persistente.
Náuseas e vômitos: Principalmente em crianças.
Calafrios: Sensação de frio intenso.
Mal-estar geral: Cansaço e falta de energia.
Diagnóstico
O diagnóstico da escarlatina é feito através da avaliação dos sintomas e do exame físico, além de um teste rápido para detectar a presença da bactéria Streptococcus pyogenes na garganta. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma cultura de garganta para confirmar o diagnóstico.
Tratamento
O tratamento da escarlatina é feito com antibióticos, geralmente penicilina ou amoxicilina, por um período de 10 dias. É fundamental seguir o tratamento completo, mesmo que os sintomas desapareçam antes, para evitar complicações.
Complicações
Se não tratada adequadamente, a escarlatina pode levar a complicações graves, como:
Febre reumática: Doença inflamatória que afeta o coração, articulações, pele e cérebro.
Glomerulonefrite: Inflamação dos rins.
Infecções de ouvido: Otite média.
Abscesso peritonsilar: Acúmulo de pus atrás das amígdalas.
Prevenção
A melhor forma de prevenir a escarlatina é evitar o contato com pessoas infectadas. Além disso, algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de contrair a doença:
Lavar as mãos frequentemente: Com água e sabão, por pelo menos 20 segundos.
Evitar compartilhar objetos pessoais: Como talheres, copos e escovas de dente.
Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar: Com um lenço de papel ou com o antebraço.
Manter a vacinação em dia: A vacina contra a gripe pode ajudar a prevenir infecções respiratórias que podem predispor à escarlatina.
Cuidados durante a doença
Durante a escarlatina, é importante seguir algumas dicas para aliviar os sintomas e evitar a propagação da doença:
Repouso: Descansar bastante para ajudar o corpo a combater a infecção.
Hidratação: Beber bastante líquido para evitar a desidratação.
Alimentação leve: Optar por alimentos macios e fáceis de engolir, como sopas e purês.
Isolamento: Evitar contato com outras pessoas até 24 horas após o início do tratamento com antibióticos.
A escarlatina é uma doença comum na infância, mas que pode ser facilmente tratada com antibióticos. Ao reconhecer os sintomas e buscar tratamento adequado, é possível evitar complicações e garantir uma recuperação rápida e completa.
Lembre-se que este texto é apenas informativo e não substitui a consulta com um profissional de saúde. Se você tiver alguma dúvida ou preocupação sobre o sapinho em seu bebê, procure um médico ou pediatra.
Texto criado com ajuda de IA
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